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Mostrando postagens de setembro, 2013

Nosso Sangrento Amor

Eu faço seu ouvido sangrar Com as falácias profanadas Enquanto eu tenho o fálico Em vermelho no madrugar. Eu posto coisas em sua mente. Você diz que eu desvirtuo suas verdades. E eu respondo que deve ser por isso Que continua comigo. Mas no fim a gente ri, E aquilo que nos move É o sentimento que alimenta Mais um dia que promove. 
Um coração leviano invade essa cama, até então abrigo de um único corpo desnudo e maltratado. Os lençóis, agora trocados, parecem respirar em homenagem à presença que perfuma o quarto. Um sorriso agora é peça fácil nos lábios que outrora sangraram o delírio do mal-estar de várias paixões. Um brilho no olhar é presença constante em noites onde a insônia é bem-vinda. Viva comigo?

Bem simples

Não te conheço Mas entendo E sei que mereço Após tantos Muitos solavancos. Reconheço o sincero Mesmo com o mistério De um sorriso discreto Em doses de abstrato. Tenho agora em ti Aquilo que perdi Numa rua qualquer De um dia aquém. lsH