Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2009

verSos de DesPEDIda

Um derrotado pelo não continuar que tentou brigar e desistiu/ Dos lábios guardarei a memória e riscarei as cicatrizes mais tristes/ Possível foi enquanto resistiu, mas quis o último verso e me caiu/ Na noite solitária o pensamento resposta trouxe/ Difícil acreditar enfim no concluir/ Um barco de razão viajou pelos canais e o corpo pediu abrigo para dormir/ O velho truque é sempre achado farsa, então que se faça decisão antes que exploda o crânio/ Sinto por retirar o seu anseio, mas o meu desejo ainda é livre-arbítrio.
Um silêncio no fim. A boca, carmim. Batom deixado, nos lábios, assim. Sincero sorrir, meio triste, enfim. Quis cobrir a falta de alegria em mim. Pedi um fato, recebi um toque. Fiquei a pedir, não refleti, fim.

30 e poucos anos

Meia-droga. 22h33. A maldita da Regina Spektor me infernizava pela caixinha preta do meu computador. Às vezes ela é uma chata, mas ajuda muito bem a ter uma boa noite de sono. Minha porção indie estava bem despertada no cerebelo. Até coloquei uma camiseta do The Killers para dormir. Ainda era cedo. Curti mais um pouco e continuei uma pesquisa idiota sobre filmes da década de 1960. Não tinha a mínima ideia do por que daquilo. Mudei a sonoridade e parti para The Smiths. Os longas-metragens sumiram e logo comecei a bisbilhotar os amores. A fonte, claro, um site de relacionamento, se é que podemos chamar o Orkut disso. Ok, nada melhor do que as lamúrias de Morrissey como trilha sonora. Primeira vítima: Luiza Vilela. Casou. Teve duas filhas, uma loirinha como ela e a outra morena como o pai, Patrício Albuquerque, advogado, de família tradicional. Um pulha de pessoa, tão arrogante quanto inteligente. Conseguiu a guria mais linda com base em O Pequeno Princípe. Genial! Arrancou-me pelos dedos...