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Zzz... Zzz... Zzz...

Bêbado. É assim que estou nessa segunda-feira de madrugada, após uma noite de samba, cerveja e fumaça. "Dois Barcos" é o que escuto enquanto fico no devaneio da vida. "Aponta pra fé e rema", aconselha o Marcelo Camelo. É lindo o sentimento nesse estado de pura recordação. Para refletir a verdade, nem sei qual é a lembrança, mas o saudosismo de algo que nem sei o que é me faz pensar que sou um sortudo. Não tenho a certeza de revelar essa sensação. Não sei o motivo, apenas divido. Não tenho ideia se querem saber, se entendem o que falo, se imaginam o sentir. Algumas coisas não possuem explicação, mesmo que procuramos os motivos, os resultados, as conclusões. Tão difícil entender a vida, não acham?
Eu fiquei pensando enquanto devia agir. Espero que não seja tarde, pois eu te amo. Novamente digo: não sei se querem saber, mas eu digo que gosto, que sinto algo bem forte nesse peito nu, aberto a possibilidade que não sabemos como será. Só digo que se for com você eu suporto o caos, eu reviro os mares, eu sobrevivo a fúria. Eu sei que tonto estou, culpa do álcool, porém, confirmo o sentir. Eu quero sentir, eu preciso sentir. Eu necessito isso junto ao meu corpo: eu quero a sua alma presa à minha, eu quero o seu beijo mais eterno. Eu mereço, enfim. Te amo, te ano, te mamo, te profano. Agora eu... Zzz... Zzz... Zzz... Te vejo em sonho. Boa noite também.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 

Férias

Finalmente curtindo as merecidas férias. O período de descanso é necessário. Aos poucos, estravasso o cheio a fim de alcançar o vazio. E assim vou enchendo novamente os novos cheiros, os novos sentimentos, as novas experiências e as novas mudanças. Tudo acompanhado ao som das ondas do mar, do oceano que banha as costas da Ilha do Mel. É incrível como este lugar me traz vigor, me renova. Por mais que sejam poucos dias, o proveito recicla a vontade de batalhar por mais um ano em um lugar que ainda não me encontro, não me solto, não exploro. Agora é sentar e relaxar o gozo de outras estações, ainda indefinidas nos planos e projetos que ainda não esbocei. Enquanto isso vou aproveitando as músicas que vão fazendo o meu verão. A nova bolacinha do Max de Castro não decepciona. Nem a coletânea do Blur. Mas o som da estação que vigora mesmo é o primeiro CD da Lauryn Hill. Uma delícia. E eu que achei que ia ouvir muito Jack Johnson. Que engano exacerbado. Ainda bem que errei.
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.