Bêbado. É assim que estou nessa segunda-feira de madrugada, após uma noite de samba, cerveja e fumaça. "Dois Barcos" é o que escuto enquanto fico no devaneio da vida. "Aponta pra fé e rema", aconselha o Marcelo Camelo. É lindo o sentimento nesse estado de pura recordação. Para refletir a verdade, nem sei qual é a lembrança, mas o saudosismo de algo que nem sei o que é me faz pensar que sou um sortudo. Não tenho a certeza de revelar essa sensação. Não sei o motivo, apenas divido. Não tenho ideia se querem saber, se entendem o que falo, se imaginam o sentir. Algumas coisas não possuem explicação, mesmo que procuramos os motivos, os resultados, as conclusões. Tão difícil entender a vida, não acham?
Eu fiquei pensando enquanto devia agir. Espero que não seja tarde, pois eu te amo. Novamente digo: não sei se querem saber, mas eu digo que gosto, que sinto algo bem forte nesse peito nu, aberto a possibilidade que não sabemos como será. Só digo que se for com você eu suporto o caos, eu reviro os mares, eu sobrevivo a fúria. Eu sei que tonto estou, culpa do álcool, porém, confirmo o sentir. Eu quero sentir, eu preciso sentir. Eu necessito isso junto ao meu corpo: eu quero a sua alma presa à minha, eu quero o seu beijo mais eterno. Eu mereço, enfim. Te amo, te ano, te mamo, te profano. Agora eu... Zzz... Zzz... Zzz... Te vejo em sonho. Boa noite também.