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Prontos. Além. Enfim.

_Prontos para ficarem mais velhos? Preparados para percorrer o mês no afoito das horas que vão liberando nos poros a pureza da idade? Virginianos em questão, com os olhos cerrados cercamos as semanas para explodirmos como os leoninos que antecedem a data.
Particularmente, no 31 mais um gosto saliva para cá. Especialmente um número, quase um sentido cabalístico ou seja lá o termo apropriado. Só sei que exalará, sabe-se já além. Portanto, pronto com o gostar do novo as roupas do presente eu quero me guiar.

_Além das vestes e dos sabores, algo especial emana. Há um ano um novo ser iluminou o 31, que neste ano faz 1. E és 2012. Os dois últimos, somados, foram o 3, que diminuido com o 2 inicial, se mostra 1. O início, mesmo havendo o zero para dar a partida. E 31, além, também é a marca registrada na alma, como um novo código de barra que aflora.

_Enfim, preparados para ficarem mais velhos? Lógico.

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.
Alguém me disse que uma das melhores coisas para se esquecer um amor é escrevendo sobre ele, analisando os fatos. Não sei dizer se isso é verdade, mas sei que dói. Tenho quase 30 anos e já tive desilusões amorosas e confesso: as outras foram mais fáceis. Certa vez um amigo comentou que só existe um grande amor na vida. E eu passei a acreditar nisso. Muitos profissionais dessa área, afinal, praticar o amor é viver em sofrimento e dedicação trabalhista, procuram no bar mais próximo o método para esquecer o momento do rompimento. Eu não tive essa oportunidade, pois o bar mais próximo era muito, mas muito longe. O detalhe é que o rompimento aconteceu na casa da pessoa que até então se declarava, que dizia: depois de tudo o que passamos, terminarmos seria um erro. Puta merda! Tem ideia de como me sinto quando lembro dessa frase? Quando isso acontece, logo me vem à cabeça os bens materiais. Por que gastei? Para que comprar um perfume tão caro? Para reconquistar? Sim, e olha no que deu. E a c...