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Porque o amor é entrega e recebimento. É açoite, mas é lirismo. Não é dor no início, é alívio. Só se fores virgem. Porque amor é metade cheia e metade vazia. Porque é razão e vazão. Também é introdução, argumentação e fim. É dissertação de vestibular. É conclusão de curso, é tese de doutorado. Porque amor é bom e ruim, mas se percebe, contudo, que é explosão de sentimentos. É tarefa para bem-humorados. Não pode ser forçado. Porque amor é sinceridade, é intimidade. São besteiras compartilhadas. Um peido que escapou debaixo das cobertas, uma remela matinal no olho ou pelinhos no nariz. Amor é cuidado e descuidado. É continuado e descontinuado. Porque tem sorrisos, lágrimas, beijos e abraços. Porque é aquela música que marca um momento, de Ting Tings a Cícero. É canção brega que toca em rádio AM. É Odair José, Ariano Suassuna, E.E. Cummings, Grazi Massafera, Roberto e Erasmo Carlos, Bee Gees, Jesus Cristo, Armando Nogueira e Chicholina. Porque amor é orgasmo, é coito interrompido e brochada. Amor é ferida, é casquinha, é cicatriz, é cura e acalanto. É fruto e mordida. É carinho nas costas. Sou eu. É você. Somos nós.  

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 
O barulho, o som, o tudo. As vozes, a esquizofrenia. Quem aguentaria? É preciso jogo, é necessário o respirar. Chega a ser jocoso, parece lacrimoso. O volume, os gritos, a conversa. O cansaço no mormaço. O não relaxar do momento. Os nervos, a fúria, o ventre. O vento que não entra E o apuro do socorro. A bagunça e a falta de concentração. A raiva que aparece. O berro que permanece. Aqui, mudo, em silêncio. Como haveria de ser. Mas não é. lsH
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.