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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Carta ao Starman

Caro David, infelizmente, não estou de Bowie. Saber que você pegou sua nave e partiu para longe, me deixou os olhos suando. A primeira vez que te vi, foi numa das várias incursões cinematográficas as quais viajou. Ao te admirar no filme Labirinto, de 1986, aos cinco anos de idade percebi que ali nascia um messias para mim. Fiquei tão fascinado com a sua presença, que rebolei muito ao som de Underground. Não entendia sequer uma palavra sua, mas o que importava era o ritmo. E isso o senhor tinha de sobra. Algumas pessoas não vieram ao mundo a passeio. Definitivamente, você está nessa categoria. Aliás, nem sei se era um humano. Eu acho melhor chamá-lo de entidade, de força sobrenatural ou de hipérbole extraterrena. E lá da Blackstar os seus olhos de cores diferentes nos observam, tenho certeza. Sinto uma pena tremenda de quem nunca ouviu falar do senhor. Sem a sua presença, o universo musical da Terra perdeu muito da sua graça. Vários insistiram em rotulá-lo como o Camal...