O amor no anoitecer, estremecendo o lábio que vazando assobia: vamos partir. O sorriso nasce como um sol que anuncia renascimento-morto. O povo ignora o sofrimento de um término, mas esquece que da dor uma força bruta, brota. E o pôr-de-algo vem surgindo rabiscando o céu com tintas laranjas. O reflexo no olhar enaltece o gostar. O lábio agora se abre e no outro se fecha, com o astro rei se despedindo e avisando: amanhã, novamente, eu brilho.