Pular para o conteúdo principal
Esse Meu Doce Matar Quebrei a cara. Que cara eu sigo? Persigo o curto. O caminho fácil. Qual a graça? Pergunta simples. Sigo errado. Pelo menos, acho. Se acho, Certeza Não tenho. Mas se tenho algo Algo talvez Eu sinta. Analiso E sintetizo O que escapa. Um mapa De fragmentos Descolados na memória Soltos por aí Em ilhas digitais Sem reset Sem delete Sem gilete Sem deleite. Troco um destino Por dois carinhos. Mas tenho Carência? Só aderência De permitir Meu egoísmo. Penso Logo, resisto. Desisto Ao contrário Pois sou Bem otário Quanto ao sentimento. Queria o inverso Mas serei frio? Não entendo. Compreendo que afasto Todavia é meu erro? Porém, contudo, senão? Quem sabe você Que me abrirá Abrigará aqui Uma resposta acolá. Enquanto isso, Vou ali Sozinho fumar Algo que Pelo menos Me faça sentir, Nem que seja Esse Meu Doce Matar. lsH

Postagens mais visitadas deste blog

Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.
Rodopie linda com o seu vestido febril. Deixe as flores atingirem o seu rosto. Dancemos ao som de City Pavement. Fotografemos as faces em frias manhãs. Deitemos de novo em um ninho de edredon. Deslize devagar pelo meu pulso acelerado. Respire meu ar. Um café da manhã em Vênus, acordando em Elizabethtown, como se fosse uma lenda. Ao lado do universo, ninguém tira as nossas chances. Temos sempre mais um habana blues, um tango, uma dança suja. Uma nova canção desesperada para apreciarmos. Um eterno registrado. Cada qual. Cada em si. Em mi maior.