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Mostrando postagens de março, 2020
Por que não saiu quieto, assim Para que o alarde das flores quebradas E o sangue pela boca. Para que o jocoso do tímpano O pus da alegria e a ferida de lágrima? Por que em paz arrancou os olhos? Os vidros na pele como poesia O álcool na virilha, o esperma na retina, A vida se fazendo de boa em cada esquina. Por que não tirou o cerne no segundo ato? Como defunto alegre que revive no saco, que se vira na púbis, que levanta do oco, que se satisfaz em coprofagia.
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.
Vocês vão se dar mal Defensores do bom costume Que não se acostumem Com suas indecisões Pois a nossa decisão Vai nos levar além Algo que já aconteceu No pior sentido Que levou para lá Uma mulher que não defendia O seu bandido de estimação São vocês que não entendem Que direitos humanos Não são a mesma coisa Que assassino e ladrão Como é difícil compreender Algo tão simples? O cérebro secou? Por que piorou? Agora se o policial morreu Querem o mesmo pedestal? Sugerem que os valores inverteram Mas foram os seus que desvalorizaram. E hoje eu estou puta E quero inverter junto aos outros E engrossar o coro Porque já nos disseram: Feminino de luto É luta. lsH