Meu nome é Leonardo Silveira Handa. Jornalista. Perdido. Achado. Amante. Radialista.

domingo, março 29, 2020

Por que não saiu quieto, assim
Para que o alarde das flores quebradas
E o sangue pela boca.
Para que o jocoso do tímpano
O pus da alegria e a ferida de lágrima?
Por que em paz arrancou os olhos?
Os vidros na pele como poesia
O álcool na virilha, o esperma na retina,
A vida se fazendo de boa em cada esquina.
Por que não tirou o cerne no segundo ato?
Como defunto alegre que revive no saco,
que se vira na púbis, que levanta do oco,
que se satisfaz em coprofagia.