Trago um pouco, pois ainda resta. Já me disseram: continue acreditando. Eu entendo o recado, reviso o verso, reverto o truque. Não estou me desligando, apenas curtindo um tempo. Perfeito toque do destino que apavora, mesmo não percebendo o acaso. Não se trata de previsão, se trata de sentimento. Eu sigo torto, não importa. Eu tenho o trago, mesmo pouco. Respiro enfim, meio bobo. Duvidando ou não, acredito.
Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.