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 Será que agora a sorte virá
Ou será que vira bosta
Será que ela me quer?
Será que um dia a tive?
Será que será que será
Será de ser algum dia
Nem que a lua caia
E provoque o caos.
Será que vou beija-la
Em um happy end?
Sei lá, sorte de que tem.
Só que depender só dela
Não faz o meu tipo
Apesar de que tê-la
É uma tremenda vantagem.
Mas sou virginiano,
Um ser bem cético
Sou tanto que nem
No meu signo eu acredito.
Isso me faz um contrassenso
Um rapaz latino-americano
Que acredita que vamos sorrir
E para isso, sim,
Precisamos de sorte
E, acima de tudo, acima de todos,
Mais que Deus:
Dê consciência. 

lsH

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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.