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Sujeito Oculto


Um torto ao leste reclama direção
Mas segue afoito pelo lado errado.
Não há bússola de consolo
Muito menos central de informação,
Só o destino para aconselhar
A perdição que segue encontrando.

A confusão mental atordoa o coração
E persegue o cotidiano da caminhada.
Percebe que é um sujetio oculto
Entregue ao caos que não construiu.


Eu tentei avisar dos perigos futuros
E você não quis considerar a dor,
Levou à boca os sonhos líquidos
Acreditando serem a razão.


Sabemos que estamos cansados
E o prosseguir é uma estrada
Repleta de placas que não indicam,
Apenas desvirtuam as direções.


Está complicado encontrar
Um solução para a causa.
Então siga torto ao leste
Já que não tem outra opção.

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um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).

Fim

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Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.