Eu tenho um sorriso torto escondido na memória, que sempre revejo quando nos sonhos eu encontro. Enquanto os dias passam e vou perdendo os seus beijos, me transporto na lembrança para tranquilizar o sentimento.
Não tenho certeza das coisas. Posso estar corrompendo algo belo e me sinto um intruso. Vale o risco? Eu risco o lógico para reverter em analógico a vontade real que preciso do calor, do abraço e do sentir da sua orelha enroscando em minha barba.
Não sei o procedimento, apenas invejo o quem que sente de fato a sua pele. E eu tenho medo de não corresponder. Meu fruto continua proibido, muito pior do que a maça que aquela disse ter devorado. Seria eu a serpente? Gostaria que o outro retrato do amor invertesse essa indagação e me trouxesse como solução. Eu sei o que quero. Quero que os meus braços se fechem em você, eu quero que você carregue o meu sono, que me leve para longe daqui: dessa permanência contemplativa que eu quero vê-la em explosão de amor.
Eu admiro o seu contato ao pé de ouvido, pelo aparelho móvel que movimenta a sua voz junto ao meu tímpano. Parece pouco? Neste momento para mim se torna muito. Queria um tanto mais, óbvio. A atual conjuntura desvia a possibilidade do encontro e eu confesso que não sei como agirei com o futuro, mas procuro não responsabilizar esse algo para o empecilho da consumação maior do sentimento.
Desejo as sílabas do seu nome, a grandeza do seu coração, a perspicácia do seu lábio, a firmeza do seu gostar e o carinho que me torna melhor. Eu necessito do seu contato que me deixa bobo, da sua companhia que me deixa doido, do seu olhar que me deixa torto, como o seu sorriso, que, enquanto isso, fica escondido em minha memória.
Não tenho certeza das coisas. Posso estar corrompendo algo belo e me sinto um intruso. Vale o risco? Eu risco o lógico para reverter em analógico a vontade real que preciso do calor, do abraço e do sentir da sua orelha enroscando em minha barba.
Não sei o procedimento, apenas invejo o quem que sente de fato a sua pele. E eu tenho medo de não corresponder. Meu fruto continua proibido, muito pior do que a maça que aquela disse ter devorado. Seria eu a serpente? Gostaria que o outro retrato do amor invertesse essa indagação e me trouxesse como solução. Eu sei o que quero. Quero que os meus braços se fechem em você, eu quero que você carregue o meu sono, que me leve para longe daqui: dessa permanência contemplativa que eu quero vê-la em explosão de amor.
Eu admiro o seu contato ao pé de ouvido, pelo aparelho móvel que movimenta a sua voz junto ao meu tímpano. Parece pouco? Neste momento para mim se torna muito. Queria um tanto mais, óbvio. A atual conjuntura desvia a possibilidade do encontro e eu confesso que não sei como agirei com o futuro, mas procuro não responsabilizar esse algo para o empecilho da consumação maior do sentimento.
Desejo as sílabas do seu nome, a grandeza do seu coração, a perspicácia do seu lábio, a firmeza do seu gostar e o carinho que me torna melhor. Eu necessito do seu contato que me deixa bobo, da sua companhia que me deixa doido, do seu olhar que me deixa torto, como o seu sorriso, que, enquanto isso, fica escondido em minha memória.