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Hoje, particularmente, estou com uma preguiça de viver. Isso não quer dizer que quero me matar. Só estaria mais confortável em casa, esparramado no sofá, assistindo algum filme do Wes Anderson ou escutando R.E.M. Mas como é preciso labutar, cá estamos no trabalho, com um sorriso desenhado estrategicamente e fazendo as coisas necessárias.

O dia está tão bonito lá fora. Friozinho e céu azul. Poderia estar aproveitando de uma forma muito mais prazerosa. Como não posso, vamos olhando a cada minuto o ponteiro do relógio consumindo o nosso tempo de vida. Isso não quer dizer que quero me matar ou que estou cansado da vida. Não. Só queria degustar de um café na Letra, lendo a última edição da Trip, ou, como já disse, ficar lá jogado no sofã. Deve estar passando um filme bem legal na Sky. Mas...

Hoje, particularmente, também estou descontente com o trabalho. Não com o que faço, mas com o que recebo. Acho que esse acúmulo de funções tem me deixado cada vez mais confuso. Não lembro quem disse: aquele que sabe fazer tudo, na verdade, não se especializa em nada. E atualmente sou assim, chuto a bola, cruzo, cabeceio e ainda defendo no gol.

Sem falar na remuneração... É boa? Sim, mas estou começando a achar insuficiente. E isso cansa...

Chega de reclamações. Eis que volto á labuta.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 

Férias

Finalmente curtindo as merecidas férias. O período de descanso é necessário. Aos poucos, estravasso o cheio a fim de alcançar o vazio. E assim vou enchendo novamente os novos cheiros, os novos sentimentos, as novas experiências e as novas mudanças. Tudo acompanhado ao som das ondas do mar, do oceano que banha as costas da Ilha do Mel. É incrível como este lugar me traz vigor, me renova. Por mais que sejam poucos dias, o proveito recicla a vontade de batalhar por mais um ano em um lugar que ainda não me encontro, não me solto, não exploro. Agora é sentar e relaxar o gozo de outras estações, ainda indefinidas nos planos e projetos que ainda não esbocei. Enquanto isso vou aproveitando as músicas que vão fazendo o meu verão. A nova bolacinha do Max de Castro não decepciona. Nem a coletânea do Blur. Mas o som da estação que vigora mesmo é o primeiro CD da Lauryn Hill. Uma delícia. E eu que achei que ia ouvir muito Jack Johnson. Que engano exacerbado. Ainda bem que errei.
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.