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Não sei dizer se é o mundo das mídias sociais que está me deixando efêmero ou se é a preguiça que toma conta e acaba de retirar aquela bela vontade de se inspirar. A rapidez frenética da atualização, confesso, causa desespero. Tudo para alcançar o compartilhamento e a curtição sem razão. Como não tenho andado pelo mercado, mas tenho a impressão de que isso acontece nos relacionamentos, ou nas intermináveis "ficadas" do cotidiano.
Posso estar errado, porém, percebo um compartilhamento meio que desenfreado de lábios alheios. E sem floreios. Agora, se as pessoas estão curtindo, isso já não sei dizer, pois não vejo nenhuma mão sinalizando positividade. Às vezes esses compartilhamentos são bem escondidos, sobretudo no mundo gay, mais precisamente, do Sudoeste do Paraná. Quando tem festas do gênero, pelo menos, dá para visualizar a eletricidade dos olhares, alguns do tipo: "é só ele ir ao banheiro".
É engraçado.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 
O barulho, o som, o tudo. As vozes, a esquizofrenia. Quem aguentaria? É preciso jogo, é necessário o respirar. Chega a ser jocoso, parece lacrimoso. O volume, os gritos, a conversa. O cansaço no mormaço. O não relaxar do momento. Os nervos, a fúria, o ventre. O vento que não entra E o apuro do socorro. A bagunça e a falta de concentração. A raiva que aparece. O berro que permanece. Aqui, mudo, em silêncio. Como haveria de ser. Mas não é. lsH
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.