Emprega em minha prega
O seu lamento diário.
Fraco argumento para despregá-la
Mesmo sendo eu
Uma puta sem documento.
O meu amor está em guerra
E o seu olho me fere em fera
A sua guitarra me distorce
Mas tenho o ouvido ferido.
Reclama afoito o coito
Não deixando mais do que um troco.
Desconversa em público verso
Para depois jogar o inverso
Que não entendo anexo.
O seu amor não é pagável
Inviável sentimento apresentado
Sentado me quer nua
Naquela nuance absurda e muda.