Boa noite. Estou presenciando a primeira pira de ácido de uma amiga. Está sendo completamento engraçado. Depois de uma caminhada ferrenha até uma fortaleza, eis que agora ela some em meio à multidão. Não tenho ideia para onde foi. Na realidade, até tenho, mas não serei eu que irei interromper a viagem que ela está sentindo. O que eu quero é que curta cada minuto disso. Enquanto isso, vou relaxar na tranquilidade de uma noite assim: melancólica.
É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.