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Masturbação

Difícil falar de algo como um rompimento amoroso quando não se tem inspiração. Gostaria de dizer tantas coisas. Mas, no momento, só penso em escrever qualquer coisa, seja besteiras, maluquices, idiotices e maneirismos. Depois de alguns relacionamentos, a experiência adquirida, pelo menos, está de bom tamanho. Dessa vez não foi traumatizante. Comparada com a anterior, essa teve um efeito de marolinha. Tenho a certeza que o maremoto da outra me trouxe ensinamentos, sobretudo, manter a calma. É estranho mencionar isso, sendo que tenho crises de ansiedade e Síndrome do Pânico. Lógico que, no momento, estou sob efeito de remédio e alcatrão consumido mais do que o necessário. Pelo menos não tenho o vício da cafeína. Consigo compensar. Por exemplo? Masturbação. 
Esse ato solitário não chega nem aos pés (somente às mãos) de um sexo estratosférico com uma pessoa, sobretudo quando você a ama. Sim, faz diferença. O carnal com sentimento é indiscutivelmente mais incrível. Há mais entrega. Há mais troca. Há mais tudo. No entanto, voltando ao assunto, depois de ler muito horóscopo como se fosse auto-ajuda, foi na masturbação que encontrei o alívio (leia a palavra com duplo sentido). E, neste momento, onde a inspiração me escapa, eu sou penso em dar uma pela sujada, digo, gozada, solitária, meio otária, meio ligeira, meio inteira. 

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.
Alguém me disse que uma das melhores coisas para se esquecer um amor é escrevendo sobre ele, analisando os fatos. Não sei dizer se isso é verdade, mas sei que dói. Tenho quase 30 anos e já tive desilusões amorosas e confesso: as outras foram mais fáceis. Certa vez um amigo comentou que só existe um grande amor na vida. E eu passei a acreditar nisso. Muitos profissionais dessa área, afinal, praticar o amor é viver em sofrimento e dedicação trabalhista, procuram no bar mais próximo o método para esquecer o momento do rompimento. Eu não tive essa oportunidade, pois o bar mais próximo era muito, mas muito longe. O detalhe é que o rompimento aconteceu na casa da pessoa que até então se declarava, que dizia: depois de tudo o que passamos, terminarmos seria um erro. Puta merda! Tem ideia de como me sinto quando lembro dessa frase? Quando isso acontece, logo me vem à cabeça os bens materiais. Por que gastei? Para que comprar um perfume tão caro? Para reconquistar? Sim, e olha no que deu. E a c...