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Saiba de algo: eu te amo. Tenho aqui comigo um sentimento extremamente forte, que faz jorrar as palavras mais óbvias. Ele é sem rodeio, o que não me dá vontade de escrever hipérboles. Só quero ser direto no fraseado, como o amor deve ser. Nada de analogias ou metáforas. Somente o lindo sorriso seu quando me declaro, deitado ao seu lado, na minha cama, com a luz do abajur iluminando o seu rosto, vale qualquer coisa. Vale a minha lágrima de alegria, vale minhas dúvidas, vale a minha profissão, vale a minha vida. Eu sei que estou bancando o apaixonado açucarado, com tamanhos "eu te amo" ressaltados todos os dias, mas a intenção é de beleza, como o seu corpo junto ao meu, como o seu beijo, como as minhas mãos em suas costas, como os meus dedos deslizando em seu cabelo, como a minha boca mordendo levemente a sua orelha, como o seu terno abraço. É, bem isso: eu te amo. 

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um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).

Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.