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Nos grandes desafios dessa vida, pensar na morte deveria ser considerado algo irrelevante. Mas não é. O futuro sempre nos preocupa. Deve ser por isso que nos agarramos às coisas misteriosas, ao desconhecido e ao inexplicável. Nossa fixação por Deus e pelos deuses, por exemplo, pode ser uma simples explicação para tanto. Agora, defender isso para um islâmico, evangélico, budista ou católico, é motivo para iniciar a terceira grande Guerra Mundial. 
É meio revoltante, mesmo com o apelo à comédia e ao humor negro-petróleo, quando alguém expressa sua ácida opinião às atitudes de determinadas religiões. Afinal, a maioria diz que prega o respeito, no entanto, o que pregam é um prego bem ardido na falta de consciência de que a individualidade é repleta de diferenças. Mas isso não justifica determinadas atitudes, como àquela de uma região islâmica que leiloa crianças-meninas para serem escravas sexuais. Algo real, totalmente ao contrário de uma tira ou charge de um Maomé sendo comido por um Papa. O antissemitismo não é doença e provoca revoltas, porém, certas características e costumes causam mais estranheza para olhos ocidentais. 
Se esses são ou não fundamentalistas, não importa. O medo e o passado-presente acaba revelando o que eles mesmos escondem. E a entrega ao desconhecido e ao inexplicável, nesse sentido, não deve ser fixação. Nem tão pouco religioso e amoroso. Acho que um Deus digno choraria e reprovaria. Ainda mais um profeta. 

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 

Férias

Finalmente curtindo as merecidas férias. O período de descanso é necessário. Aos poucos, estravasso o cheio a fim de alcançar o vazio. E assim vou enchendo novamente os novos cheiros, os novos sentimentos, as novas experiências e as novas mudanças. Tudo acompanhado ao som das ondas do mar, do oceano que banha as costas da Ilha do Mel. É incrível como este lugar me traz vigor, me renova. Por mais que sejam poucos dias, o proveito recicla a vontade de batalhar por mais um ano em um lugar que ainda não me encontro, não me solto, não exploro. Agora é sentar e relaxar o gozo de outras estações, ainda indefinidas nos planos e projetos que ainda não esbocei. Enquanto isso vou aproveitando as músicas que vão fazendo o meu verão. A nova bolacinha do Max de Castro não decepciona. Nem a coletânea do Blur. Mas o som da estação que vigora mesmo é o primeiro CD da Lauryn Hill. Uma delícia. E eu que achei que ia ouvir muito Jack Johnson. Que engano exacerbado. Ainda bem que errei.
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.