Meu nome é Leonardo Silveira Handa. Jornalista. Perdido. Achado. Amante. Radialista.
segunda-feira, julho 27, 2015
A dor do término de um amor
Quando um relacionamento entre um casal que se ama chega ao fim, caso você seja 50% desse amor e esteja nessa situação, o que faz? A dor e o sofrimento parecem algo infinito. Ambos os sentimentos batem na sua cabeça assim que os olhos são abertos pela manhã, se é que houve uma noite de sono. Tudo é muito difícil.
quarta-feira, julho 22, 2015
Monossilábico
Término. Lembranças. Carinho. Amor. Ódio. Conversa. Beijos. Brigas. Desentendimentos. Traição. Carências. Discussões. Sexo. Silêncios. Medo. Insegurança. Vontades. Abraços. Viagens. Sorrisos. Memórias. Fim. Dor. Turbulência. Casal. Dois. Comparsas. Companheiros. Cama. Mesa. Banho. Café. Uruguai. Preconceito. Facebook. Sentimentos. Tristeza. Músicas. Poemas. Livros. Falta. Sinceridade. Covardia. Danças. Família. Cidades. Estudos. Acampamento. Shows. Amigos. Pobreza. Dinheiro. Emprego. Estágios. Festas. Álcool. Drogas. Lágrimas. Cansaço. Flatulência. Sono. Preguiça. Recomeço. Angústia. Irmãos. Calos. Caos. Reconhecimento. Admiração. Intriga. Cigarros. Sofá. Cobertor. Pão. Leite. Mercado. Compras. Divisão. Louça. Roupas. Prateleira. Vinil. Energia. Sobrinhas. Olhares. Alianças. Pulseiras. Coturnos. Bombons. Príncipe. Raposa. Planeta. Estrelas. Sol. Lua. Fotografias. Cachoeira. Procura. Loucura. Afago. Braveza. Inveja. Contradição. Idiossincrasia. Caminhos. Praia. Carnaval. Barraca. Cerveja. Água. Bicicleta. Filmes. Vinhos. Salgadinhos. Chocolates. Sorvetes. Gostos. Locais. Apartamento. Quarto. Mudanças. Lubrificante. Gozadas. Brochadas. Sabonete. Limpeza. Safadeza. Arrogância. Pertinência. Camisas. Camisetas. Bonés. Tocas. Jaquetas. Calças. Divisão. Pulseiras. Horas. Sofrimento. Recolhimento. Solidão. Confiança. Isqueiro. Maconha. Almoço. Despedidas. Rodoviária. Fim.
domingo, julho 19, 2015
No dia 11 passado, completaríamos um ano e 10 meses. Aprendi muita coisa, mas ainda não aprendi a parar de chorar. Aprendi o desespero da sua falta e como serei uma pessoa diferente quando você se for de fato. Serei uma pessoa mais triste. Eu sei que a vida continua, ridícula eu não pensar assim. Contudo, sei também que ela acaba se a gente quiser de fato.
sexta-feira, julho 10, 2015
Juntos
Início da manhã. Sexta-feira. Pato Branco está em um clima Silent Hill. Parece que uma névoa adormecida por muitos anos acordou de um sono profundo. Tudo está úmido. As paredes do quarto onde estou parecem chorar. Os vidros da janela transpiram tristeza. E, no sonzinho, aquela banda que você não curte muito. A voz anasalada me conforta. Em alguns momentos, ela grita diretamente ao meu coração. Tenho tanta vontade de lacrimar, só para acompanhar a umidade do ambiente. É nesse momento que sinto uma saudade absurda, uma carência profunda e uma culpa tremenda pela semi-traição. Logo eu, um desafeto total do ato. Logo eu, um lorde do odiar dessa ação. Logo eu, que faz odes aos adeptos da vira-casaca. Maldito erro cometido em um final de semana longe do seu amor.
Como eu queria ter as palavras certas para expressar o meu arrependimento. Eu, que mexo com elas, não sei qual usá-las. Todo o acúmulo, indicado cada qual por você, não pode se tornar cúmulos. É claro que entendo suas indignações. Mas tenha um pouco de dó. De fá, de sol e de lá. Ainda quero construir novas canções ao seu lado. Como eu quero dividir mais momentos. Como eu quero ser conforto para seus sofrimentos. Não seja tão terrível, não calcule o seu ódio com as somas dos nossos equívocos. Acredito que podemos superar tudo. Juntos.
quarta-feira, julho 08, 2015
O que eu quero dizer
O que eu quero dizer, não sei.
Não sei que argumento usar
E nem sei se quero argumentar.
Queria o entendimento pleno do seu momento
Mas se nem você consegue, lamento.
O que eu quero dizer é que te amo
E por um tanto foi único.
Eu tenho minhas culpas
E acabo recuando diante das suas.
Só assim sou mais passivo.
Eu desejo a proximidade
A vantagem de um beijo sem pudor
Sem as controvérsias do momento
Você falava em se entregar
Principalmente em certos ambientes
E sequer me beija na sala de estar.
O que incomoda é o bafo.
Eu acho que o sentimento suporta os ascos.
Como também necessita de higiene.
Enfim, o que quero dizer
É que te perdoo por tudo
E não me perdoo por algo:
A minha contradição.
Não sei que argumento usar
E nem sei se quero argumentar.
Queria o entendimento pleno do seu momento
Mas se nem você consegue, lamento.
O que eu quero dizer é que te amo
E por um tanto foi único.
Eu tenho minhas culpas
E acabo recuando diante das suas.
Só assim sou mais passivo.
Eu desejo a proximidade
A vantagem de um beijo sem pudor
Sem as controvérsias do momento
Você falava em se entregar
Principalmente em certos ambientes
E sequer me beija na sala de estar.
O que incomoda é o bafo.
Eu acho que o sentimento suporta os ascos.
Como também necessita de higiene.
Enfim, o que quero dizer
É que te perdoo por tudo
E não me perdoo por algo:
A minha contradição.
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