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Mostrando postagens de dezembro, 2015
Já não sei mais o que pensar, nem em como agir. O fato é que para os próximos relacionamentos amorosos, se existirem, não saberei o que sentir. Não gostaria de me tornar uma daquelas pessoas que dizem: nunca mais me apaixonarei de novo. Tão clichê isso. Mas se for pensar pelo viés do se machucar, acredito que não sobreviverei a outra desilusão. Posso dizer que tive três namoros. O primeiro, doentio. O segundo, ciumento e confuso. O terceiro, doentio, ciumento, confuso e devastador. De todos, o último, com certeza, é o que deixou feridas homéricas. Boa parcela da culpa é minha, mas percebo que faltou mais delicadeza e entendimento por parte do outro. E agora? Quero que se foda. É isso. Fim.

Síndrome

Quem sente síndrome do pânico sabe o quão terrível é ter os sintomas durante o trabalho. E trabalhar em rádio com essa ansiedade toda é o desespero retratado nos olhos. Nos últimos dois dias têm sido assim. Levanto bem, apresento com meus colegas o jornal matinal, repasso as notícias, faço comentários e vou me preparando para os textos do restante da manhã, além de algumas edições de áudio. Nesse momento, tudo começa a rodar. A concentração me escapa, fico mexendo toda hora na sobrancelha, como se ela fosse um botão que reiniciasse o meu cérebro. Ponho os fones de ouvido para aumentar minha percepção do que estou fazendo e sai tudo no automático. Odeio essa sensação. Tudo parece que sairá do controle. Tenho vontade de sair correndo, me bater contra uma parede, de berrar vários nomes e de arrancar minha espinha dorsal com um facão. Desde 2008 é assim.  Começou quando sobrevivi a um relacionamento complicado. A primeira vez que ela visitou a minha cabeça, eu achei que estava enlou...