Tanta coisa para ouvir e eu repito os mesmos álbuns, como um círculo cretino que de maneira idiota eu giro. E muitas vezes roda afoito, não me permitindo aos tímpanos apreciar novas texturas. Várias pessoas fazem isso, mas no caso, com o amor, ou seja lá a definição que prefiram optar. O se permitir, ousar, se deixar levar, dá lugar aos clássicos dos anos 60, à facilidade beatlemaníaca, à comidade setentista, ao enjoado solo do Brian May e às eletroquinices oitentistas. Salve a bicha do Morrissey, sempre bom de retornar.
É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.