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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Movimento rápido dos olhos

A imprecisão do colapso em um lapso de fúria.  O sorriso imperfeito no escuro do sono.   Um sonho em caos no furor do profundo.  Um mundo inteiro devastado na alegria do momento.  O passado não pensado no presente consequente.  Revirando os olhos com movimentos rápidos.  Acelerando em outro tempo.  Automatizando para as pessoas.  Reconstruindo fábulas, perdendo a religião.  Um homem ligado à lua.  Todo mundo chora, às vezes. Então, aguente.  Do seu lado mais bonito mande cartas de e-bow.  Viaje na Lotus, anuncie um pranto.  Espere no canto uma supernatureza superséria.  Ou não seria isso? Um único ao amor.
Calor que desagrada  E agrega.  Mas o foda  É a falta  Que dilacera. Tenho aqui o suor Que nada completa E uma dose repleta De sentir. Para mim Está de bom tamanho. Só quero voltar Para novaMENTE Encontrar.

Norte

Eu deixo você entrar Desde que acompanhado Daquilo que chamamos amar. Não precisamos de muito além Certas coisas, encontramos por aí Um pedaço de pão, um álcool lá Uma cigarrilha outrora Embora eu perceba acolá Já que a tosse chega bem Mas levamos conforme vem. Os dias podem ser iguais Observando o tempo presente, Sei que não pedimos muito O resto o imposto já levou. Tenhamos um pouco de ausente Afinal queremos a solidão Somente para que os períodos Venham mais carentes Para então matá-los Com aquele gosto forte Que encontramos no norte. Não precisamos de muito quem, O nosso qual é o suficiente Aliás, sempre com, seguimos constante. Não duvidamos dos poréns Eles pairam no dia-a-dia Todavia diluídos vão Desde que tenham companhia. Leonardo Silveira Handa
Minha solidão não compartilhada, aliada à condição que agora, acompanhada, dedilha o dedo junto ao violão. Não insisto companhia, minha via hoje é única, sem túnica, sem trilhos, sem descoberta. Coberta a minha vontade eu não reclamo nada, nem um beijo, nem um abraço, nem um calor. A boca está seca, mas de cantar. O lábio seco entorpece em um vinho, daqueles vagabundos, que pintam a pele de tinta e álcool, de satisfação e co nclusão: para gostos não refinados, nada vale um rótulo acima de R$ 50,00. Eu poderia estar jantando, degustando o oriente, mas a minha vontade permanente era de estar exatamente aqui, sem planos para a quarta, sem oitavas para as notas, sem tons para o acaso, sem 50 tipos para qualquer coisa. A melhor pedida, hoje, nada tem a ver com o reclame. Também não se trata de autoajuda. Acuda, quiça, outro dia. Nessa noite, quero o pingo, a fumaça dançando solitária, uma risada bem elaborada, um programa lazarento e um admirar contra o vento. Novamente, ressalto, não...
12/12/12. É aniversário do Silvio Santos, olê, olê, olá. É dia da América Latina, essa terra morena, esse calor, esse campo, essa força tropical. Hoje seria aniversário de Rubem Braga (conhece? Não? Deveria), Aleister Crowley - um místico da porra - e de Orlando Villasboas, grande sertanista.  No dia 12 de dezembro também foi parido o cara que revolucionou o mercado da cocaína, Pablo Escobar. No dia 12 morreram José de Alencar (sempre cai em vestibular) e, por coincidência, Orlando Villasboas, que nasceu e morreu no dia 12 de dezembro. E hoje, 12/12/12, a  Laiane Carniel faz aniversário. Mas isso é algo muito bom.
O barulho, o som, o tudo. As vozes, a esquizofrenia. Quem aguentaria? É preciso jogo, é necessário o respirar. Chega a ser jocoso, parece lacrimoso. O volume, os gritos, a conversa. O cansaço no mormaço. O não relaxar do momento. Os nervos, a fúria, o ventre. O vento que não entra E o apuro do socorro. A bagunça e a falta de concentração. A raiva que aparece. O berro que permanece. Aqui, mudo, em silêncio. Como haveria de ser. Mas não é. lsH