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Atmosférico.
Viagem sinistra pelo pensamento audacioso.
Remorso inconstante em ação.
O teto gira como catavento,
mas nada pega, nem relento.
Os olhos vidrados trincam no claro.
Truques do destino, faro-fino do saber.
Entendimento nulo,
obtuso retrato de deglutir.
Exercício de saber, sem contas a fazer.
Poesia riscada,
letra quebrada,
canção dilacerada.
Frase rabiscada da cintura para cima.
Frescura de sentir, dor de agoniar.
Amor em vão, alegria em grão.
Tropeço do acaso, caso do sossego.
Leituras apagadas, sentimentos invertebrados.
Páginas estupradas, canetas abertas.
Vaginas lagrimosas, pênis com rinite.
Atmosférico.
Hiperbólico sonido de substância lícita, na leitosa vulva que oferece carinho.
Pus de felicidade brotando dos lábios,
que doloridos sorriem torto.
Mas morto um desejo FRANCO,
mesmo não conhecendo o significar.
Do contrário, honraria o batizado.
Atmosférico.
Periférica entrada conhecida.
Fálico gostar de satisfação.
Faça-se honesto, pelo menos no agora.
Embora outrora a aurora, flora de sangrar lá fora.
Atmosférico.
Fake de Coca-Cola com sabor de Pepsi,
colorido artificialmente com Suvinil.
Falsificação de M.Officer em boutique luxuosa nos Jardins. Atmosférico.
Fere até viver.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 
O barulho, o som, o tudo. As vozes, a esquizofrenia. Quem aguentaria? É preciso jogo, é necessário o respirar. Chega a ser jocoso, parece lacrimoso. O volume, os gritos, a conversa. O cansaço no mormaço. O não relaxar do momento. Os nervos, a fúria, o ventre. O vento que não entra E o apuro do socorro. A bagunça e a falta de concentração. A raiva que aparece. O berro que permanece. Aqui, mudo, em silêncio. Como haveria de ser. Mas não é. lsH
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.