A paz, apenas uma, no singular mesmo, simples e sincera, ele queria. Envolto na névoa, abraçado ao seu acordeom, pensava como o último ano tinha sido belo, com o amor pleno, o cantar sereno e as melodias encantadoras. Mas o acaso, primo-irmão do destino, cunhado do agora, despertou-se de um sono maluco, em que a cocaína lhe deu frenesi e vontade de acordar para causar o tumulto. O músico, que havia se acostumado com a vida do hoje, teve junto ao acaso uma briga dilacerante, onde o principal afetado foi o cérebro, que ganhou uma linda síndrome que retirou do lugar os seus pensamentos. Ele só queria seguir tranquilo pela composição perfeita a qual acreditava ter realizado. Enganou-se. Certa vez, ao se apresentar numa comunidade do interior de uma cidade pequenina, presenciou a ladainha de um fazendeiro que tinha a sensibilidade tremenda de causar intrigas. Esse senhor, que apresentava-se honesto, tinha escondido nos olhos uma maldade voraz, como o raiar de uma segunda-feira infer...