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Para você que flutuou os meus sonhos mais eróticos,
Daqueles em que o mínimo era as roupas rasgadas,
Que uma engasgada não significava nada,
Que uma picada era o lindo em sua bunda.
Para você, o amor que me torturou, que me enlouqueceu, que deixou os meus dias em calafrios com o seu não tentar.
Para você, o meu pulmão de fumante, o meu corpo de alcoólatra, a minha fraqueza desesperada.
Para você que perfurou, mesmo sem saber.
Para você, os meus versos mais belos, mas nunca compostos.
Para você, a minha vida com trilha sonora vinda do nórdico,
Dos instrumentos mais inusitados, das partituras menos clássicas.
A você a minha rapsódia em si bemol para Guitar Hero.
Para você que me conquistou na primeira letra do verso nada romântico que deixou o meu sangue mais medonho.
Para você que me permitiu gostar de você, em sua cama, com a minha língua em cada pedaço do seu corpo,
Autorizando um adentrar, um gozar e um abraçar.
Para você que me ofereceu a melhor orelha para morder com a precisão que por vezes ficava demais afoita.
Para você que me aqueceu com um simples olhar. Para você que me deixou amar.
lsH

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.
Rodopie linda com o seu vestido febril. Deixe as flores atingirem o seu rosto. Dancemos ao som de City Pavement. Fotografemos as faces em frias manhãs. Deitemos de novo em um ninho de edredon. Deslize devagar pelo meu pulso acelerado. Respire meu ar. Um café da manhã em Vênus, acordando em Elizabethtown, como se fosse uma lenda. Ao lado do universo, ninguém tira as nossas chances. Temos sempre mais um habana blues, um tango, uma dança suja. Uma nova canção desesperada para apreciarmos. Um eterno registrado. Cada qual. Cada em si. Em mi maior.
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).