Há fogo no céu. Milhares de bombas informativas explodem em questionamentos intermináveis. Algumas pessoas se julgam tão sagazes, mas não passam de joguetes praticáveis. Nem imaginam como chegaram a tal situação. As marionetes necessitam de indivíduos para ganharem vida. Então, do alto de suas sabedorias alcançadas através de conversas de terceiros, vomitam trabalhos formidáveis. Para ingênuos, diga-se de caminhada. Um alto grau conquistado por memorandos imaginários que os jornais não noticiaram. Podem ser gravações clandestinas. Quem sabe comprometimento de lealdade. Mera desculpa de subordinados que abrem as pernas para deixar entrar qualquer conversa bem pontuada. É assim que a comunicação vai virando profissão de risco. Prostíbulos são abertos todos os dias. Atrozes políticos têm o tino de cuspir com pontaria cirúrgica. Até os espertos se confundem em lábias agorafóbicas. O coro é descontente. Também é válido. A crueldade está no cênico: ciência do disfarce, primo-irmão do teatro ...