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Mostrando postagens de setembro, 2007

Duas boas ações em um mesmo dia

Fui e já voltei. Parece que o tempo passou tão rápido. Ou melhor, isso não é impressão, o tempo realmente passou depressa demais. Mas deu para aproveitar ao máximo e nas últimas conseqüências a capital paranaense. Agora resta a saudade, sobretudo da minha irmã. É incrível como a gente se diverte junto. Amo Curitiba, mas amo muito mais a Ana . Bem mais. Pois bem, agora entra o momento "coisas que só acontecem comigo quando estou na capital ". Em determinada situação, que não cabe explicar agora, eu passei por uma Kombi. O veículo estava parado e, ao lado, tinha cinco freiras . Uma delas estava dentro. Passado um tempo de observação, vi que elas começaram a empurrar a Kombi. Percebi que estavam tentando fazer o negócio pegar no tranco. Na primeira tentativa, não conseguiram. Eis, então, que os olhos abençoados de uma me avista e me pede: - Oi mocinho, tudo bem? Será que você poderia nos ajudar? - Eu, todo benevolente, pensei: - Por que não? Aproveito e já faço minha caridade...

Intenso

Então aqui, pensando um pouco lá, já que pessoas queridas estão. Muito em diversão, um tanto de distração. Embora a vontade seja, infelizmente, uma volta acontecerá. Ainda mais sinto que estabelecer é impreciso, porém, é preciso acreditar. Quem sabe um dia quando o verão não acabar . Agora quero sentir outra vez as ondas acertarem as minhas pernas. Quero de novo o sol fuzilando os meus olhos. Quero um sentimento dilacerando a minha alma. Quero me sentir livre no local de felicidade. Não quero lembrar das canções ruins. Não quero ler os textos de perdição. "Quero um amor com pedaço de fruta mordida". Sinto que o retrocesso não é a ocasião. Não procura em nada a perfeição, já que a imperfeição sempre me chamou mais a atenção. Gosto do cheiro dos perdedores, da fumaça desgraçada que se espalha pela maresia. Adoro descer no trapiche das memórias poéticas e livres . Encontrar nos rostos dos admiradores da ilha uma verdade que volta a ser virgem devido ao lugar que emana descon...

Aimee

Ando tão on-line que adoro ligar o computador nas primeiras horas do dia. O Windows XP sempre me diz logo pela manhã: bem vindo. Ninguém - pessoa física - me deseja isso quando chego ao trabalho. Só a máquina que uso diariamente. O cérebro eletrônico, aquele mesmo que o Gil cantou. Ela é a companheira perfeita. Escuta comigo as músicas que eu mais gosto, me ajuda no desenvolvimento dos textos, das diagramações e ainda me acompanha nas leituras pelos sites que acesso. Às vezes a Aimee, como chamo carinhosamente o meu computador, resolve pirar, travar, complicar. Mas nada que um reset não resolva. Uma pena as pessoas não terem também um botão reset para ajeitar as coisas. Nos últimos meses a Aimee tem recebido muitas informações, sobretudo musicais. Ela também ganhou um companheiro, um acréscimo para a sua atualização no mundo pop: um iPod Shuffle. Ficou tão feliz quando eu baixei o iTunes, pois, até então, Aimee não tinha nenhum programa da Apple, só da Microsoft. É praticamente uma rou...
Baixo momento no período tosco de amor vagabundo. Um moribundo ansioso vaga pelos corredores da razão. O cuspe da paixão escorre na escuridão. O coração assassina todos os prazeres da aproximação. A cada tiro de sentimento, o bando procura se esconder entre os móveis de saudade. A cena é de puro terror romântico. É a eterna luta contra o tráfico do amor. O grama da droga é caríssimo. Amor direito na veia é chaparral. Por isso a troca de tiros no Morro do Foderoso. O amor é a droga perfeita.

Escondidas Verdades

Truques ambíguos De ordinária beleza revelada No coração mais perfeito De uma alma torturada. Falsa condição projetada Nos dizeres mais concretos Nos sorrisos mais discretos Mas foram nos olhos Que explícitos revelaram A condição incorreta. Nuvem de pólvora Em um quarto amarelo Repleto de angústia. Um dia, quem sabe, Encontrem as verdades.

Por uma vida mais ordinária

Para que chegue logo o final de semana. Para que a vida seja mais inconseqüente. Para que a madrugada de quinta para sexta seja... simplesmente seja. Que o cigarro queime o filtro. Que a bebida desça gritante. Por uma vida mais ordinária. E marginal.

Poema: Leonardo Handa - Foto: Rogério De Conti