Meu nome é Leonardo Silveira Handa. Jornalista. Perdido. Achado. Amante. Radialista.

segunda-feira, agosto 18, 2008


Beijo de fogo. Olhos fechados. Olhos virados. Olhos vidrados. A cada minuto a imagem fica ainda mais forte. Um ego foi levantado, um ferimento foi fechado, um novo sentido agora é desenhado. Perceber as coisas complexas e fazê-las fáceis aliviou o temperamento. Nunca será como antes. Será melhor. Entre partidas e reencontros, o importante é o pacto cravado em peito aberto, sem angústia, sem modéstia. Tudo exagerado, como o planejado. Beijo de fogo, jogo de acertos, concertos aprovados. Consertos resolvidos. Sinfonias ao vento, grama como cama. Resoluções firmadas, contratos rasgados. Olhos fechados. Olhos vidrados. Virados. Dois achados, dois perdidos. Um no centro, outro no canto. Não importa. A porta aberta metafórica dá acesso ao céu. Meu rabisco, seu esboço. Arte final assinada por ambos. Nunca será como antes. Será perfeito. Desde que sonhos continuem. Vão!

Beijo de sorte, beijo de sós, beijo de nós. Céu azul. Across The Universe. Ela caiu como lágrima olímpica, como colírio de vitória. Composição não terminada, coração quase completo. Basta tempo. Tempo para chegar, tempo para partir, tempo para olhar, tempo para amar. Basta esperar. Basta torcer.

Um abraço eternizado, um selar concretizado. Interior marcado, central tratado. Um risco nas costas, outro beijo nos lábios. Não digo o resto. Basta imaginar. Resoluções firmadas, contratos rasgados. Futuro no bolso, guardado em segredo. Futuro ao lado, guardado sem medo. Futuro conjugado.