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Sejamos o caos


Livre, leve, corra. Não temos escolha. A vida tem dessas coisas. Basta um não para encontrar vários "sim". Filosofia de bar. Deveria tomar outras para entender. Desespero e ansiedade não trarão respostas. O fluxo segue. A menstruação desce. O caralho enrijece. O corpo evacua. O pulso acelera. A cabeça se perde. Os nomes são esquecidos no ato quando o fato acontece. O orgasmo aparece. Mas acaba, não é para sempre. Então, basta procurar outros rumos. Um não quer, dois não sentem. "Tudo certo", um diz. "Tudo nada", contradiz. Lido com a liga conforme a velocidade permitida cerebral. Quando extrapolo, vira depressão, síndrome, pânico. Não opto mais pela conclusão, agora viajo o subjetivo. Meu adjetivo, pegue, jogue no lixo. Minhas palavras merecem o garbage. Minha voz encontra o vazio. Faça. Voe. Atemporal é infinito enquanto o relógio ainda bate corda. Contudo, parou.

Extravase o vaso vazio. Siga novos conselhos, ajude os prejudicados pelas chuvas catarinense. Procure outra razão. O doce amargo ficou podre, perdeu o conteúdo, a descência. Cuspa o esporro. Ame a novidade, o desconhecido. Abrace a situação, sofra, coma esgoto. Depois levante, limpe os olhos. Faça como eu faço, mas não igual. Seja mais original. Sejamos o caos.

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um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).

Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.