Pular para o conteúdo principal

A Pele do Demônio

Antes de mais nada, quero pedir desculpas a quem conseguir chegar ao final da canção. Trata-se de uma composição minha que ainda não tem arranjo de violão finalizado. Portanto, não estranhe aquela falta de sintonia, caso consiga chegar até o término do acorde. Carinhosamente, chamo essa música de "A Pele do Demônio". Ela fala sobre uma prostituta. Não sou muito bom em canções, mas criando coragem resolvi arriscar e colocar esse negócio aqui no meu espaço. Que vergonha. Segue a letra e o vídeo.

Arde em fogo triste
O contato com este corpo
Que dilacera os poros
E abre as minhas ventas.
O toque é exagero
Bem perto do beijo
Mas acostumo o ato
Pois o fato eu engoli.

Não tente de novo
Que eu revolto o estorvo
E arranco do tronco
Um novo ser oco.

Eu posso de um outro
Acabar a hora certa
Caso agora não queira
Continuar a minha oferta.
Arde em fogo triste
O contato com este corpo
Que dilacera os poros
E abre as minhas ventas.

Postagens mais visitadas deste blog

um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).

Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.