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Rasgo-me, desfaço-me. Tento entregar todas as possibilidades. Não consigo. Eu falho na minha fraqueza que quebra a continuação. Incerto é o seguimento, mas você não quer alterar as linhas cerebrais que transmitem o sentimento. Então eu fico amargo, retiro, tiro e coloco novamente. As palavras escapam totalmente distraidas, sem o devido acompanhamento do pensamento. Certas são tentativas de se acumularem e criarem frases de impacto, porém, elas se racham em um muro que nem a Alemanha teve.
O meu socialismo não pretende se entregar ao capitalismo que rege a sinfonia arterial presente em seu interior. Eu sei que quase sem querer um monópolio presencial você quer dissecar desse lado oriental. Pense um pouco no ocidente das tristes possibilidades que vão derreter pelos olhos já sofridos de ambos. O meu fundo respirar está deixando o frio ar invadir e procurar uma tranquilidade. Eu quero que nos encontremos, mas, por mais que o mundo seja movido pelas perguntas, possíveis respostas são soluções práticas que as equações não estão contribuindo.
Observo com calma, tento probabilidades, vejo os altos e baixos. High and Dry. Triste melodia na densidade craniana que deseja uma fratura somente para esvaziar as redundâncias que continuo a encher o seu encefálo. Perdoe-me. Desculpe pelas minhas contradições. Foi mal pela minha falta de caráter.

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.
Alguém me disse que uma das melhores coisas para se esquecer um amor é escrevendo sobre ele, analisando os fatos. Não sei dizer se isso é verdade, mas sei que dói. Tenho quase 30 anos e já tive desilusões amorosas e confesso: as outras foram mais fáceis. Certa vez um amigo comentou que só existe um grande amor na vida. E eu passei a acreditar nisso. Muitos profissionais dessa área, afinal, praticar o amor é viver em sofrimento e dedicação trabalhista, procuram no bar mais próximo o método para esquecer o momento do rompimento. Eu não tive essa oportunidade, pois o bar mais próximo era muito, mas muito longe. O detalhe é que o rompimento aconteceu na casa da pessoa que até então se declarava, que dizia: depois de tudo o que passamos, terminarmos seria um erro. Puta merda! Tem ideia de como me sinto quando lembro dessa frase? Quando isso acontece, logo me vem à cabeça os bens materiais. Por que gastei? Para que comprar um perfume tão caro? Para reconquistar? Sim, e olha no que deu. E a c...