Um exercício de paciência consigo mesmo através dessas horas bastardas que repulsam em glórias conquistadas. O lacrimejar evaparou e dispensou inúmeros deletérios. O som invade uma felicidade estranha até então não sentida, como se fosse uma preguiça jogada em uma rede praiana, com aquela brisa leve acariciando a pele. O sorriso surge fácil, delicamente doce pelos lábios molhados por suco e vodca.
A criatura ao lado abre os olhos calmamente, depois de ter o sono velado durante horas. Pergunta se dormiu muito, o outro responde que foi um sono suficiente. Abraço repartido causa o presente momento, um primeiro depois de segundos, minutos e horas. O calor se torna extâse, que esquenta a cintura, libera as pregas e atrita os sexos.
O exercício de paciência valeu a pena.