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Fato

Fico sem jeito. Não sei ao certo como devo proceder, se converso ou se ignoro, se tento ser amigo ou mais um conhecido. Nesse momento uma ótima canção serve quase como mantra: "evitar a dor é impossível, evitar esse amor é muito mais, você arruinou a minha vida, me deixa em paz". Eu queria conversar normalmente, mas sei que a culpa é minha por não fazer isso, afinal não quero saber as verdades, com quem você está saindo, essas coisas. As mágoas ainda estão expostas e me sangram quase todo o dia. Dizem que se cura com outro amor. Que clichê mais destruidor. Talvez seja real. É o que estou tentando.

De toda a maneira, vou deixar bem claro que sinto a sua falta, o seu abraço, o seu perfume. Sinto muito, mesmo não precisando sentir, afinal o culpado não fui eu. Sinto por você ter deixado de me amar, sinto por ter sido trocado, sinto por ter sido esquecido. Não quero me fazer de vítima. O fato é que sou. Infelizmente sou.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 
O barulho, o som, o tudo. As vozes, a esquizofrenia. Quem aguentaria? É preciso jogo, é necessário o respirar. Chega a ser jocoso, parece lacrimoso. O volume, os gritos, a conversa. O cansaço no mormaço. O não relaxar do momento. Os nervos, a fúria, o ventre. O vento que não entra E o apuro do socorro. A bagunça e a falta de concentração. A raiva que aparece. O berro que permanece. Aqui, mudo, em silêncio. Como haveria de ser. Mas não é. lsH
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.