Chega esta época e bate a retrospectiva. O passado recente adentra a porta da cabeça. Nada melhor do que deixar as janelas do cérebro receberem a canção Please, please, please, let me get what i want para ajudar a relembrar. Eu nunca soube, mas a música praticamente nasceu comigo. God times for a changes.
Rabiscando alguns pensamentos em vão, o retorno ao berço satisfaz a gratidão momentânea. O sorriso se abre como flor e pétala por pétala é arrancado no presente, aguardando, enfim, um futuro bom. Enquanto isso, os mesmos clichês repetitivos em bordões televisivos invadem os cérebros dos tranqüilos. Mas são os intranquilos que dão mais vazão aos sentimentos que jogados imploram por atenção. Nem sempre são vistos com nobreza. O clichê, por si só, é uma pobreza repugnante. Porém, é nesta época que eles possuem sentido.