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O objetivo das mídias sociais não era o de aproximar pessoas? Mas em época de política, pelo menos no Facebook e no Twitter, está acontecendo o inverso. Nego-me a aceitar que esse seja o futuro. Só se fores o futuro imperfeito do indicativo, literalmente falando.
Tudo bem que se trata de um belo espaço para expor opiniões e travar lindíssimos confrontos palavreados. Porém, é preciso conteúdo. Afinal, a politica é uma ciência, bem mais simples do que imaginamos, que na prática ganha contornos abstratos e terríveis devido aos jogos de interesse, aos desvios de verbas, aos meios de comunicação, às agências de publicidade e toda aquela clicheria exacerbada que os afoitos entoam em uníssono. Estás sendo alimentador de conteúdo o meio? Quem acredita nisso afinal?
A boca de urna apenas mudou de meio: do físico foi para o virtual. O debate talvez tenha ganho outro tipo de sentido que, eu sinto muito ter surgido. Ainda prefiro as piadinhas, porque o conteúdo verdadeiro é encontrado em outro canal. E não será você que mostrará o contrário. Nem a sua agência de comunicação.

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.
Alguém me disse que uma das melhores coisas para se esquecer um amor é escrevendo sobre ele, analisando os fatos. Não sei dizer se isso é verdade, mas sei que dói. Tenho quase 30 anos e já tive desilusões amorosas e confesso: as outras foram mais fáceis. Certa vez um amigo comentou que só existe um grande amor na vida. E eu passei a acreditar nisso. Muitos profissionais dessa área, afinal, praticar o amor é viver em sofrimento e dedicação trabalhista, procuram no bar mais próximo o método para esquecer o momento do rompimento. Eu não tive essa oportunidade, pois o bar mais próximo era muito, mas muito longe. O detalhe é que o rompimento aconteceu na casa da pessoa que até então se declarava, que dizia: depois de tudo o que passamos, terminarmos seria um erro. Puta merda! Tem ideia de como me sinto quando lembro dessa frase? Quando isso acontece, logo me vem à cabeça os bens materiais. Por que gastei? Para que comprar um perfume tão caro? Para reconquistar? Sim, e olha no que deu. E a c...