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Barão Vermelho

Mais de 20 anos de carreira. Repertório com canções conhecidas pelo público. Músicos talentosos e carismáticos. O Barão Vermelho não precisa provar mais nada a ninguém, já é uma banda consolidada no mercado pop/rock nacional.
A costumeira competência do show do grupo carioca pôde ser conferida na primeira noite da Expopato 2006. Em turnê pelo Brasil, divulgando o CD e o DVD MTV Ao Vivo, o Barão Vermelho agitou os presentes com os principais hits da carreira. Ao contrário de algumas apresentações, a banda iniciou o show antes do horário previsto, surpreendendo o público. Quando os cariocas começaram os acordes de “Maior Abandonado”, primeira música do set list, muitas pessoas ainda estavam visitando os estandes dos pavilhões e caminhando pela área externa do Parque de Exposições. Poucos minutos depois, a maioria desceu em debandada até o local onde fica o palco.
A apresentação do grupo, em Pato Branco, não teve muita diferença se comparada com o registro em DVD gravado no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Uma música em especial chamou a atenção, “Codinome Beija Flor”, que, graças a recursos tecnológicos, contou com a participação de Cazuza, primeiro vocalista do Barão Vermelho falecido em 1990. “Acompanhar o Cazuza cantando de novo foi muito legal, emocionante. Escolhemos essa música porque não podia ser mais Cazuza e também por ser uma parceria com o Ezequiel. Uma maneira de prestigiar um amigo”, comenta o baterista Guto Goffi, referindo-se ao jornalista e produtor Ezequiel Neves, que descobriu a banda e está com eles até hoje.

Futuro
A atual turnê do Barão Vermelho tem previsão para terminar em janeiro de 2007. O show na Expopato 2006 pode ser considerado um dos últimos deste ano. Para o próximo ano, os integrantes da banda farão uma pausa. Eles ainda não sabem quando o grupo se reunirá novamente. Durante esse tempo, o vocalista e guitarrista, Roberto Frejat, continuará a sua bem sucedida carreira solo. Frejat já lançou dois trabalhos, “Amor Pra Recomeçar” e “Sobre Nós Dois e o Resto do Mundo”. “Em 2007, cada um deve fazer os seus projetos. Eu vou voltar ao meu projeto solo. A gente deve se dedicar a isso a partir de agora”, salienta Frejat em entrevista antes do show da Expopato 2006. Ele complementa dizendo que ainda não tem nenhuma música gravada, nem produtor definido. “É uma coisa que vou me dedicar no próximo ano”, revela o vocalista.
Os outros componentes também seguirão projetos paralelos. O guitarrista Fernando Magalhães aproveitará para investir seu tempo em um selo de música que lança bandas de rock independente no mercado, além de estar desenvolvendo um álbum de música instrumental. O baixista Rodrigo Santos e o baterista Guto Goffi têm uma banda chamada Os Britos, junto ao saxofonista do Kid Abelha, George Israel. Em 2007, eles lançarão um DVD com o show do grupo. Rodrigo também está desenvolvendo um CD solo, que deve estar pronto no final de abril. Já o percussionista do Barão Vermelho, Peninha, seguirá tocando com o seu projeto paralelo Gungala. “Vamos cair na estrada”, confessa. Ele aproveita para brincar, dizendo que quem souber de algum emprego é somente avisá-lo. “Pessoas que queiram tocar comigo, montar uma banda, é só entrar em contato. Podemos fazer de tudo um pouco, como tocar em cerimônia de enterro ou casamento gay. Tanto faz”, satiriza Peninha.

Leonardo Handa (MTB 6323-PR)

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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.