Um sentimento de fossa na boca que saliva desgosto. O mês de agosto é sempre um desespero cavalar. Ainda bem que já passou. Porém, as marcas de ferradura ficaram no peito. O arquivo morto é ressucitado pelo cérebro eletrônico. As vozes de lamento são trazidas pelo vento sulista desconfortante. Um raio desaba no pé causando impossibilidade de caminhar. A dor atinge o olho esquerdo danificado pela miopia. Enxergar objetos é complicado.O sentimento de fossa aumenta. A saliva desgostosa agora escorre pela boca e encontra o chão. O som de um trovão estremece nos ouvidos que abertos queriam escutar Tori Amos. Se bem que o desespero iria aumentar. Mas a música seria mais agradável. O som de um trovão possui a fúria de uma música.Fim aberto.
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).