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Spider Man


Um dos clássicos da bagaceira-punk-três-acordes é a regravação feita pelos Ramones ao tema de abertura do desenho do Homem Aranha. A coisa ficou deliciosamente tosca. Não há como negar e se encantar com a versão ramoneana. A atitude do gênero ainda abre sorrisos cariados. Aliás, os primeiros desenhos do cabeça de teia eram extremamente punks. Peter Parker já teve mais atitude, sobretudo, em relação aos quadrinhos.
Logo após o lançamento do primeiro filme do amigo da vizinhança, o Homem Aranha ficou high-tech. Demasiadamente. Na versão cinematográfica, retiraram o seu dispositivo romântico: o lançador de teias. Quem é fã sabe que nos quadrinhos ele não solta teia pelo punho, conforme apresenta a versão hollywoodiana. Uma das alegações para essa equivocada alteração, foi deixar os poderes de Peter Parker o mais natural possível. Mas, oras, se era para simular de acordo com o tear das aranhas, o mais espertos sabem que esses animais soltam a teia pela bunda. Não sei ao certo, porém, mais precisamente, pelo cu. Seria hilário ver Tobey Maguire (ator que interpreta o Aranha) realizando tal ato, caso seguisse o manual da biologia.
No próximo ano, será lançado no cinema a mais nova aventura do cara. A história tem como inspiração um período em que o Aranha possui junto ao uniforme a simbiose alienígena conhecida, posteriormente, por Venom. A briga será boa, principalmente porque o terceiro filme contará com outros vilões, como o Homem Areia, um dos mais legais dos quadrinhos.
Dizem que o cabeça de teia estará mais punk. É esperar para ver e crer. Uma pena que os Ramones não estarão na trilha sonora.

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.
Alguém me disse que uma das melhores coisas para se esquecer um amor é escrevendo sobre ele, analisando os fatos. Não sei dizer se isso é verdade, mas sei que dói. Tenho quase 30 anos e já tive desilusões amorosas e confesso: as outras foram mais fáceis. Certa vez um amigo comentou que só existe um grande amor na vida. E eu passei a acreditar nisso. Muitos profissionais dessa área, afinal, praticar o amor é viver em sofrimento e dedicação trabalhista, procuram no bar mais próximo o método para esquecer o momento do rompimento. Eu não tive essa oportunidade, pois o bar mais próximo era muito, mas muito longe. O detalhe é que o rompimento aconteceu na casa da pessoa que até então se declarava, que dizia: depois de tudo o que passamos, terminarmos seria um erro. Puta merda! Tem ideia de como me sinto quando lembro dessa frase? Quando isso acontece, logo me vem à cabeça os bens materiais. Por que gastei? Para que comprar um perfume tão caro? Para reconquistar? Sim, e olha no que deu. E a c...