Pular para o conteúdo principal

Thom Yorke - The Clock



Esse cara é complicado. Quando surgiu no cenário musical com a sua banda, uma tal de Radiohead, anunciou aos quatro ventos que era um verme (Creep). Depois, lançaram um dos discos mais legais da década de 1990, The Bends. A canção Fake Plastic Trees arrancava da cerne o sentimento mais bonito, mesmo sendo triste. Em 1997, a banda colocou no mercado o álbum Ok Computer, uma beleza sônica com linhas de guitarras que até hoje estão marcadas nos corações dos aflitos. O futuro nunca foi tão controvérsio e discutido, graças ao Thom.
Eis então que a banda entra em um hiato e após alguns anos lança Kid A, deixando todo mundo confuso. As canções do álbum, extremamente difíceis, colocaram em dúvida os fãs da banda. Mas, é só ouvir o disco mais de três vezes seguidas que dá para perceber o conceito da obra, totalmente diferente do que, até então, o Radhiohead vinha seguindo. Na seqüência vem Amnensiac e Hail Of The Thief, discos menores se comparado com Ok Computer e, propriamente, o Kid A. Em breve a banda estará lançando novo trabalho. Parece que sai ainda neste ano.
Entre uma composição e outra, o Thom Yorke lançou o seu primeiro álbum solo, chamado The Eraser. Repleto de intervenções eletrônicas e com aquelas mesmas linhas vocais que estamos acostumados a sofrer de tão boas, parece um chute no saco a sensação que se tem ao ouvir pela primeira vez. Caso você, mulher, que está lendo esse texto, imagine uma grande cólica menstrual ao invés do chute no saco.
Deixo uma música dele, sem elementos eletrônicos. Um adendo, no original, The Clock possui mais ruídos do que aquele velho vinil do Balão Mágico.

Postagens mais visitadas deste blog

Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.