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Dica: Gogol Bordello


Pense em uns caras que rotularam o som como punk cigano. Agora acrescente pitadas de referências musicais de qualquer parte do mundo e um vocalista que canta muito parecido com o Wander Wildner pré-Baladas Sangrentas. Junte agora oito caras que não têm vergonha do ridículo. Pronto. Tire do forno sônico a bolacinha que possui como nome Gogol Bordello.

A banda surgiu em Nova York - lugar em que tudo acontece -, mas a maioria dos integrantes são do Leste Europeu - local em que acontecem muito mais coisas do que em Nova York. O álbum mais recente dos punks ciganos se chama Super Taranta! e é repleto de maluquices musicais, com direito a acordeões ensandecidos, saxofones do inferno e violinos heavy metal.

Além desses adjetivos musicais, eles possuem como fã ninguém menos do que a Madonna. Aliás, no concerto do Life Earth (ou se preferir, Laive Ãrf), em Londres, a dita cuja rainha do pop convidou o Gogol Bordello para dividir com ela uma versão tira-o-cão-da-coleira de La Isla Bonita. Nem é preciso dizer, mas a canção ficou ainda mais deliciosa.

Vale a pena procurar o disco (original) desses palhaços modernos.


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um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).

Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.