Meu nome é Leonardo Silveira Handa. Jornalista. Perdido. Achado. Amante. Radialista.

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Hideo

Uma lágrima explode no chão ao cair de um metro e setenta e cinco. Os olhos vermelhos denunciam uma noite de aflição. Não há como negar, a dor pode interromper imediatamente um coração.
O dia cinza até que ficou perfeito, maquiou com precisão a paisagem bucólica da despedida. Nunca foi tão difícil um adeus. Um ser agora repousa, espero que em braços orientais encontrados em um navio de partidas que gerou muitas famílias. Há vários anos. A terra do sol nascente não apresentava esperança, a despedida era o melhor. Ficou a saudade. Agora fica mais, impregnada na lembrança de um ente que foi o primeiro neto de vários vindos. De vários queridos.