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Hideo

Uma lágrima explode no chão ao cair de um metro e setenta e cinco. Os olhos vermelhos denunciam uma noite de aflição. Não há como negar, a dor pode interromper imediatamente um coração.
O dia cinza até que ficou perfeito, maquiou com precisão a paisagem bucólica da despedida. Nunca foi tão difícil um adeus. Um ser agora repousa, espero que em braços orientais encontrados em um navio de partidas que gerou muitas famílias. Há vários anos. A terra do sol nascente não apresentava esperança, a despedida era o melhor. Ficou a saudade. Agora fica mais, impregnada na lembrança de um ente que foi o primeiro neto de vários vindos. De vários queridos.

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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.