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Um ode ao Adeus


Como será? Não sei. Apenas conto com os bons ventos para que a direção não esteja totalmente perdida. Afinal, lutei ao máximo a fim de contribuir na conquista de dias melhores. Eu sei que ficou enfadonho o sentido, mas a face exposta comprova exatamente isso.
Se um total reconhecimento não encontrado foi, desculpas pela falta de percepção apurada. Tratei de sangrar um pouco para marcar, no entanto, perdi mais do que o necessário, se é que necessidade cabe outro tanto.
Eu sei que vazei como pude, amando e armando ferramentas possíveis na continuação. Espero não ter errado e agora continuo a sobrevivência, seja com doses de tontura ou homeopatia Omar Cardoso.
Aspiro e expiro, fosse cigarro fumado até o filtro, fosse letras redigidas até o final. Fosse anos dedicados às linhas, fosse impressos divulgados em títulos. Fosse momentos conquistados antes, fosse satisfação esperada ontem. Fosse recessos e folgas planejadas, fosse ofício adorado aos montes. Fosse sal em certos dias, fosse sol em tardes prontas. Fosse contentamento publicado, fosse atualização on-line. Fosse foto, fosse fossa. Fosse pólvora, fosse açúcar. Fosse tudo, com nariz ao norte, sem mágoas e sem planos.

Bons ventos...

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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.