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Um ode ao Adeus


Como será? Não sei. Apenas conto com os bons ventos para que a direção não esteja totalmente perdida. Afinal, lutei ao máximo a fim de contribuir na conquista de dias melhores. Eu sei que ficou enfadonho o sentido, mas a face exposta comprova exatamente isso.
Se um total reconhecimento não encontrado foi, desculpas pela falta de percepção apurada. Tratei de sangrar um pouco para marcar, no entanto, perdi mais do que o necessário, se é que necessidade cabe outro tanto.
Eu sei que vazei como pude, amando e armando ferramentas possíveis na continuação. Espero não ter errado e agora continuo a sobrevivência, seja com doses de tontura ou homeopatia Omar Cardoso.
Aspiro e expiro, fosse cigarro fumado até o filtro, fosse letras redigidas até o final. Fosse anos dedicados às linhas, fosse impressos divulgados em títulos. Fosse momentos conquistados antes, fosse satisfação esperada ontem. Fosse recessos e folgas planejadas, fosse ofício adorado aos montes. Fosse sal em certos dias, fosse sol em tardes prontas. Fosse contentamento publicado, fosse atualização on-line. Fosse foto, fosse fossa. Fosse pólvora, fosse açúcar. Fosse tudo, com nariz ao norte, sem mágoas e sem planos.

Bons ventos...

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.
Alguém me disse que uma das melhores coisas para se esquecer um amor é escrevendo sobre ele, analisando os fatos. Não sei dizer se isso é verdade, mas sei que dói. Tenho quase 30 anos e já tive desilusões amorosas e confesso: as outras foram mais fáceis. Certa vez um amigo comentou que só existe um grande amor na vida. E eu passei a acreditar nisso. Muitos profissionais dessa área, afinal, praticar o amor é viver em sofrimento e dedicação trabalhista, procuram no bar mais próximo o método para esquecer o momento do rompimento. Eu não tive essa oportunidade, pois o bar mais próximo era muito, mas muito longe. O detalhe é que o rompimento aconteceu na casa da pessoa que até então se declarava, que dizia: depois de tudo o que passamos, terminarmos seria um erro. Puta merda! Tem ideia de como me sinto quando lembro dessa frase? Quando isso acontece, logo me vem à cabeça os bens materiais. Por que gastei? Para que comprar um perfume tão caro? Para reconquistar? Sim, e olha no que deu. E a c...