Eu nada fiz. Eis o problema. Errei. Caguei. Fodi. Acabei de me estuprar mentalmente, me fechei no cego transparecer simplemente porque não dei o braço a quebrar, pois para torcer seria superficial. Agora bebo chá. Até que acalma, mas não muito. Utilizo mais dez cigarros para rebater. Não entorto mais a cara por causa do fígado. Ele está virado em um patê.
É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.