Eu tinha pensado em vingança, mas continuo sendo bom o suficiente. Talvez agora eu seja desnecessário, mas já fui o meio. E ele é a mensagem? Fuck you! Trago no peito a dor de quase um século, eu acho. É rasgante. Arde o coração, sem dó. Fúria estratosférica na periferia da minha massa. Dilatação irritante de pálpebras. Os olhos não viram. Se tivessem, senhor, você teria que me ajudar ainda mais. O problema é a imaginação que voa, inventa coisas que a outra parte do hemisfério aceita como verdade. Eu desabo. Sou de fato um merecedor? Neste caso, eu sinto que estou sendo vingado. O sorriso deve ser contente, quase sagrado. Um profano de realização satisfeita, bem arquitetada. Ou não. Talvez puro acidente de percurso. Mas coube, se encaixou e estraçalhou. Meu cérebro frita perpetuações, auto-piedade e auto-controle. Chega a ser necessário uma fuga por um ponto que mesmo sendo um está torto. Como é possível? Não será agora que irei saber. Agarro-me em canções. Boas fossas. Fossas novas. Argh!
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).