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Mergulho em seus olhos azuis, que queria castanhos, deslizando nos acordes que você não compôs, mas ajeitou cuidadosamente em uma harmonia única. Quem os criou, eu não sei, apenas percebo o cuidado que você arquitetou. Ao som do verso, eu remeto lembranças. Algumas, nem vividas. Outras, sobrevividas. Mergulho novamente, agora em seu loiro escuro cabelo, que eu gostaria moreno. Vejo a tez na imaginação, já que no real eu deixei escorregar. Não perdi, pois ainda a tenho na vitrola. Para viajar, basta ligar. Gira aflito. Quase grito. Quase giro. Aflito grito.

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.
Rodopie linda com o seu vestido febril. Deixe as flores atingirem o seu rosto. Dancemos ao som de City Pavement. Fotografemos as faces em frias manhãs. Deitemos de novo em um ninho de edredon. Deslize devagar pelo meu pulso acelerado. Respire meu ar. Um café da manhã em Vênus, acordando em Elizabethtown, como se fosse uma lenda. Ao lado do universo, ninguém tira as nossas chances. Temos sempre mais um habana blues, um tango, uma dança suja. Uma nova canção desesperada para apreciarmos. Um eterno registrado. Cada qual. Cada em si. Em mi maior.
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).