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Não lembro o autor

Eu te entendo bem. Tantas vezes também nesta situação fiquei. Dores que não possuem tranquilidade nem com os olhos fechados. Criações horrosas transbordam com frenquência no subconsciente. Torna ou outra povoa os "quandos" e "senãos". Eu li algo parecido em um livro. Não recordo o autor.
Eu te entendo bem. Queria ser mais específico ao dizer, porém, nem sei mais. Ontem estava eu sentado na madrugada, levando uma garoa nos olhos e me lembrei de uma canção. Como a arte é importante nesta situação, que tantas vezes eu fiquei, caso não tenha comentado. Ela falava dos bons amigos. Não estou me referindo àquela música do Barão, quero deixar claro. Só quero clarear o subjetivismo que nem me atrevo a revelar. Não sei se esse artigo é necessário, mas ficou com uma boa sonoridade. Além de escrever bem, aprecio quem consegue compor prosas repletas de ritmo e de musicalidade. É como se lêssemos com os ouvidos. Detesto a ideia de um dia ser surdo. Prefiro ouvir mentiras do que não ouvir. Sabe, eu li isso em algum livro. Não lembro o autor... Mas te entendo bem.

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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.