Quando a gente percebe o esquecer de um amor? No momento em que encontra outro? No momento em que não se vê mais a pessoa? Existe um tempo hábil e praticável para que o sentimento evapore do córtex? Qual seria? Caso alguma pessoa descubra as respostas, pode ter a certeza, em pouco tempo o seu faturamento anual será maior do que a da Coca-Cola. Imagine se ela desenvolve essa solução como um aplicativo para celular ou tablets? A riqueza estará presente em sua vida por, no mínimo, sete encarnações.
Se certo indivíduo conseguir encontrar a equação para se esquecer um amor de maneira rápida, sua moral crescerá mais rápido do que a do Steve Jobs, venderá mais do que macarrão instantâneo e lucrará mais do que os chineses. Mas, como observou sagazmente A Banda Mais Bonita da Cidade: “coração não é tão simples quanto pensa, nele cabe o que não cabe na dispensa”.
Não adianta ignorar. A solução é sentir tudo de maneira voraz, atroz, contundente, para somente depois de aguardar o colapso se tornar uma calmaria de melancolia, que parece infinita, mas dizem os sobreviventes que passa. No entanto, que seria genial encontrar um artifício para o esquecimento de um amor de forma imediata, seria. Todo o dinheiro arrecado pelo remédio poderia ajudar a África com os seus problemas sociais, tiraria todos os brasileiros do SPC, pagaria a dívida de Portugal e Grécia, ajudaria os japoneses com depressão, deixariam a Beth Ditto e o Adrien Brody bonitos, todos teriam Unimed e ajudaria a salvar as baleias. Tudo ao mesmo tempo, além de sobrar uma graninha para levar o homem a Marte. Quem sabe na volta ele aproveitaria e concertava a camada de ozônio. Pronto. Tudo com o financiamento da cura do amor. O sentimento finalmente deixaria de ser o principal alvo dos publicitários e se tornaria patrocinador maior das questões do planeta. A publicidade ainda existiria? Lógico, afinal foi um publicitário que inventou a dor do amor: Shakespeare.
Se certo indivíduo conseguir encontrar a equação para se esquecer um amor de maneira rápida, sua moral crescerá mais rápido do que a do Steve Jobs, venderá mais do que macarrão instantâneo e lucrará mais do que os chineses. Mas, como observou sagazmente A Banda Mais Bonita da Cidade: “coração não é tão simples quanto pensa, nele cabe o que não cabe na dispensa”.
Não adianta ignorar. A solução é sentir tudo de maneira voraz, atroz, contundente, para somente depois de aguardar o colapso se tornar uma calmaria de melancolia, que parece infinita, mas dizem os sobreviventes que passa. No entanto, que seria genial encontrar um artifício para o esquecimento de um amor de forma imediata, seria. Todo o dinheiro arrecado pelo remédio poderia ajudar a África com os seus problemas sociais, tiraria todos os brasileiros do SPC, pagaria a dívida de Portugal e Grécia, ajudaria os japoneses com depressão, deixariam a Beth Ditto e o Adrien Brody bonitos, todos teriam Unimed e ajudaria a salvar as baleias. Tudo ao mesmo tempo, além de sobrar uma graninha para levar o homem a Marte. Quem sabe na volta ele aproveitaria e concertava a camada de ozônio. Pronto. Tudo com o financiamento da cura do amor. O sentimento finalmente deixaria de ser o principal alvo dos publicitários e se tornaria patrocinador maior das questões do planeta. A publicidade ainda existiria? Lógico, afinal foi um publicitário que inventou a dor do amor: Shakespeare.